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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Conheça a CARNITINA (L-CARNITINA)

          A carnitina é um nutriente que ajuda o corpo a transformar gordura em energia. Ela é produzida pelo organismo no fígado e nos rins e armazenada nos músculos esqueléticos, coração, cérebro e esperma.
Normalmente, o corpo pode fazer toda a carnitina que precisa. Algumas pessoas, entretanto, podem ser deficientes em carnitina, porque seus corpos não podem fazer o suficiente de carnitina ou transportá-lo para os tecidos para que ele possa ser usado. Algumas outras condições, tais como angina (dor no peito) ou claudicação intermitente (câimbra nas pernas), também podem causar insuficiência de carnitina no organismo, como podem alguns medicamentos.
Carnitina tem sido proposta como um tratamento para muitas condições, pois ajuda a reduzir o estresse oxidativo. Algumas das condições de carnitina pode ajudar a tratar a sério, e nesses casos, você deve tomar o suplemento, sob a supervisão do seu médico, como terapia adjuvante à medicina convencional. Para outras condições, tais como fadiga ou melhorar o desempenho do exercício, carnitina parece segura, mas parece ter pouco efeito.
Considerando que há pouca perda de carnitina (perto de 90% dela é reabsorvida pelos rins), concluiremos que deficiências na quantidade de carnitina são muito raras, sendo vistas apenas em algumas doenças hereditárias incomuns. Por esses e outros fatores não há como afirmarmos nada positivo em relação ao uso de carnitina para fins estéticos. 
Supôs-se também que a suplementação da carnitina ajudaria na performance das atividades de endurance por aumentar o consumo de gorduras e poupar o glicogênio muscular, porém não há nenhum estudo relacionando a falta de carnitina à fadiga. Além disso, deve-se ter em mente que o mecanismo de fadiga ainda não é totalmente compreendido, e a falta de glicogênio certamente não é o único fator envolvido. 
Apesar de estudos de longa duração terem verificado alterações enzimáticas sugestivas, os únicos casos onde se comprovou a melhora na performance de atividades físicas foram em condições patológicas como doenças renais, vasculares e síndrome de fadiga crônica. 

Uso da L-carnitina em condições patológicas:
  • Angina - A melhor evidência do uso de carnitina para a doença cardíaca é como um complemento ao tratamento convencional para angina estável. Vários estudos clínicos indicam que a L-carnitina, e propionil-L-carnitina pode ajudar a reduzir os sintomas de angina e melhorar a capacidade das pessoas com angina de exercício sem dor no peito. Você não deve tratar a dor no peito com a auto-carnitina, entretanto. Consulte o seu médico para diagnóstico e tratamento convencional, e tomar a carnitina somente sob a supervisão do seu médico.
  • Ataque cardíaco - Há pouca evidência para o uso de carnitina após um ataque cardíaco, devido à falta de estudos bem desenhados. Alguns pequenos estudos sugerem que pessoas que tomam suplementos de L-carnitina, logo após um ataque cardíaco podem ser menos propensos a sofrer um ataque cardíaco subseqüente, morrer de doença cardíaca, dor no peito e arritmias cardíacas, ou desenvolver insuficiência cardíaca. No entanto, outros estudos não mostraram nenhum benefício. O tratamento com carnitina oral também pode melhorar a fraqueza muscular. Carnitina deve ser usado juntamente com medicação convencional, sob supervisão do seu médico.
  • Insuficiência Cardíaca - Pequeno estudos têm sugerido que a carnitina (geralmente propionil-L-carnitina) pode ajudar a reduzir os sintomas de insuficiência cardíaca e melhorar a capacidade de exercício em pessoas com insuficiência cardíaca. No entanto, mais estudos são necessários para confirmar qualquer benefício.

A L-carnitina também é recomendada para diagnósticos como:
  • Doença vascular periférica
  • Neuropatia diabética
  • Doença de Alzheimer e perda de memória
  • Doença renal e diálise
  • Infertilidade masculina
  • Síndrome da fadiga crônica
  • Doença de Peyronie
  • Hipertireoidismo

Na alimentação as maiores fontes naturais da L-carnitina estão nas carnes vermelhas e em seguida nos peixes, aves e produtos derivados do leite. Podendo ser encontrada nos alimentos feitos de farinhas integrais, soja e a fruta abacate.









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